Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Cad. Bras. Ter. Ocup ; 29: e2924, 2021.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1339501

ABSTRACT

Abstract Introduction Despite struggling to establish itself as an autonomous profession, occupational therapy remains extensively regulated and controlled by discursive authorities inside and outside the discipline. After overcoming the profession's reformist ideals, the military governance that supported its rapid expansion morphed into civil institutions but both were based on similar grounds: occupational therapists should obey a strict set of rules while disobedience and dissent are consistently repressed or silenced. Objective The objective of this article is to deconstruct dominant (consensual) discourses that shape the status quo in occupational therapy and envision alternative paths for the development of the discipline. Method Drawing on the work of Erich Fromm and Jacques Rancière, we propose a (critical) theoretical analysis of the concepts of disobedience and dissensus as they apply to occupational therapists. Results The concepts of disobedience (Fromm) and dissensus (Rancière) can be used to revisit the consensus shaped by discursive authorities inside and outside occupational therapy and expose the political nature of such processes. We argue that remaining oppressive forces similar to those of a warfare regime persist in regulating occupational therapy practice and knowledge by enacting a form of 'disciplinary propaganda.' Rather than threatening the development of the discipline, disobedience and dissensus constitute critical responses to disrupt dominant discourses and give rise to healthier concepts. Conclusion The use of politically charged terms such as disobedience or dissensus can be seen as controversial and unsettling for a profession like occupational therapy but we believe they are necessary for the future of our discipline.


Resumo Introdução Apesar de lutar para se estabelecer como uma profissão autônoma, a terapia ocupacional permanece amplamente regulamentada e controlada por autoridades discursivas dentro e fora da disciplina. Depois de superar os ideais reformistas da profissão, o governo militar, que apoiou sua rápida expansão, se transformou em instituições civis, mas ambos foram baseados em fundamentos semelhantes: os terapeutas ocupacionais devem obedecer a um conjunto estrito de regras enquanto a desobediência e a dissidência são consistentemente reprimidas ou silenciadas. Objetivo O objetivo deste artigo é desconstruir os discursos dominantes (consensuais) que configuram o status quo na terapia ocupacional e vislumbrar caminhos alternativos para o desenvolvimento da disciplina. Método Com base na obra de Erich Fromm e Jacques Rancière, propomos uma análise teórica (crítica) dos conceitos de desobediência e dissenso conforme se aplicam aos terapeutas ocupacionais. Resultados Os conceitos de desobediência (Fromm) e dissenso (Rancière) podem ser usados ​​para revisitar o consenso formado por autoridades discursivas dentro e fora da terapia ocupacional e expor a natureza política de tais processos. Argumentamos que as forças opressivas remanescentes semelhantes às de um regime de guerra persistem na regulamentação da prática e do conhecimento da terapia ocupacional por meio de uma forma de 'propaganda disciplinar'. Em vez de ameaçar o desenvolvimento da disciplina, a desobediência e o dissenso constituem respostas críticas para interromper os discursos dominantes e dar origem a conceitos mais saudáveis. Conclusão O uso de termos politicamente carregados, como desobediência ou dissenso, pode ser visto como controverso e inquietante para uma profissão como a terapia ocupacional, mas acreditamos que sejam necessários para o futuro de nossa disciplina.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL